A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, entregou o orçamento para o Senado Federal com proposta que prevê um salário mínimo de R$ 619,21 em 2012.
O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) previa um valor menor, de R$ 616,34.
A proposta da correção do salário mínimo em 2012 foi calculada em cima do combinado com os sindicatos. O reajuste contempla a variação do PIB de 2010, que de 7,94%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a previsão para o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) em doze meses.
O salário ainda pode ser arredondado para mais e ficar em R$ 620.
Boa notícia para os assalariados e para o país. Contudo, significa que os setores da economia terão mais pretexto para impulsionarem, sem motivos, a inflação para mais.
Gasolina, água, energia, telefone, ônibus, alimentação, vestuários. Nós que estamos há 5 anos sem reajuste sabemos muito bem.
Veja gráfico abaixo comparando os nossos vencimentos com os reajustes do salário mínimo:
DATA-BASE GOIÁS
O Fórum dos Servidores se reuniu na última quarta-feira, mais uma vez, para discutir sobre a data-base. A Associação da AGANP esteve presente na última reunião com o governo, em que apresentamos uma contra-proposta ao humilhante índice de 1,68% que nos foi oferecido.
O governador em exercício, José Eliton, disse que a SEFAZ tem uma nova formula para calcular a data-base. Porém o prazo para analisar a proposta venceu ontem, sexta, e nada foi anunciado oficialmente.
A data-base é promessa do atual governo, tanto na campanha aberta quanto nas reuniões com as entidades classistas. Os servidores públicos do Estado de Goiás não abrem mão desse índice.
Assim como o pagamento dentro do mês trabalhado, a data-base já está na hora de se tornar direito dos servidores.
É novo documento será enviado ao governador Marconi Perillo cobrando uma resposta a nossa proposta.
Quaisquer informações serão comunicadas assim que possível.
Flávio Coutinho / AGESGO.